Artigos técnico
Publicado 08/2024
Três Técnicas de Conexão de Para-Raios a Religadores
Para-raios são dispositivos de proteção essenciais para equipamentos de manobra aéreos. Ativos que mitigam o impacto de sobretensões e descargas atmosféricas, melhorando a confiabilidade da rede e protegendo outros ativos como Religadores ou Transformadores.
Alguns religadores, como o dispositivo Religador OSM® da NOJA Power, podem contar com para-raios aterrados por meio do tanque do equipamento de manobra. Isto é obtido por meio de uma conexão sem pintura, no tamque em aço inoxidável, que proporciona um caminho de corrente eficaz para a terra, deixando o ponto de conexão no lado de alta tensão para ser gerenciado.
Diversas técnicas são utilizadas para conectar para-raios a equipamentos de manobra aéreos.
O principal objetivo da engenharia é conectar o para-raios o mais próximo possível do ativo sob proteção, de modo que o caminho do aterramento seja eficaz e adequadamente mantido.
Neste artigo, compartilhamos três topologias de design para conexão de para-raios a religadores.
Conexão da linha média
Uma das técnicas mais aplicadas para conexão de para-raios é o método de conexão de terminal de linha média. Neste método, um fio curto é conectado da parte superior do para-raios à linha principal com um conector tipo lug.
Este método de instalação permite a substituição rápida de equipamentos legados, onde terminais de ativos antigos são reutilizados e conectados ao novo equipamento de manobra.
As terminações do para-raios são feitas no mesmo conector. Uma vez instalado, o condutor desencapado recebe vedação termorretrátil, mitigando a possibilidade de incursões de animais selvagens.
A Figura 1 mostra um método típico de conexão do terminal de linha média, completo com isolamento sobre o para-raios e conexão do terminal.
Conector de palma
Outro método comum de conexão do para-raios é por meio de um conector de palma, que age como terminal do religador.
Neste método de conexão, o cabo do para-raios termina com um conector tipo lug, que pode ser aparafusado diretamente ao terminal de palma do religador. Embora este terminal seja um pouco mais caro do que um conector de túnel, esta técnica de instalação permite o isolamento ininterrupto dos cabos de alta tensão entre as linhas aéreas e os terminais do equipamento de manobra, minimizando os trabalhos no local e o risco de incursão de animais selvagens.
Método de barramento de para-raios
Como alternativa, o cabo do para-raios pode ser substituído inteiramente por um barramento. Esta técnica de instalação proporciona uma distância mais curta entre o terminal do para-raios e o terminal do religador, permitindo que toda a conexão seja coberta por um único protetor contra a entrada de animais.
Esta instalação requer padronização do tipo de para-raios, uma vez que o design do barramento restringe a altura possível do para-raios.
No entanto, se padronizado, o método do barramento de para-raios oferece uma instalação mais organizada, com impacto visual minimizado e redução do risco de incursão de animais no conjunto de instalação.
Conclusão
A conexão de para-raios a religadores é um componente essencial de um projeto de instalação confiável. Neste artigo, revisamos três opções para esta conexão.
“Os para-raios são um investimento inteligente na proteção de equipamentos de capital, garantindo que os raios sejam conduzidos até o solo para que o ativo sob proteção não sofra impulsos acima de suas classificações,” comenta o Diretor Geral do Grupo NOJA Power, Neil O'Sullivan.
A principal consideração de engenharia é a minimização da distância entre o terminal do para-raios e os terminais do equipamento de manobra. Isso pode ser equilibrado com a facilidade de substituição em campo, como visto na opção um, ou com a padronização da altura do para-raios para uma instalação organizada com barramentos de para-raios.
Para mais informações, visite www.nojapower.com.br ou entre em contato com seu distribuidor local NOJA Power.
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