Artigos técnico
Publicado 09/2018
Como Prolongar a Vida Útil dos Ativos das Redes de Distribuição
Os provedores de serviços de rede de distribuição estão sob crescente pressão para maximizarem o retorno dos projetos de Despesas de Capital (CAPEX) no aumento da rede. Com a crescente conscientização e escolha do cliente em termos de fornecedores de energia, a confiabilidade e a eficiência da rede de distribuição tornam-se um fator decisivo em termos de fidelização dos clientes das concessionárias. O desempenho ambiental e a longevidade do equipamento de rede em equipamentos como Transformadores, Religadores e outros equipamentos para ambientes externos estão fortemente relacionados com a seleção do material escolhido. O desenvolvimento de padrões apropriados para a especificação de equipamentos garantirá que as concessionárias maximizem a vida útil de seus ativos e que seus clientes sejam incentivados pela confiabilidade energética a permanecerem conectados à rede de distribuição.
Os avanços nos materiais dos equipamentos de distribuição levaram a um aumento de vida útil. Com materiais avançados disponíveis juntamente com técnicas de modelagem e teste eficazes, a vida útil projetada de 30 anos ou mais para os principais ativos secundários é uma meta viável.
Um exemplo de seleção de materiais modernos é ilustrado pelo sistema de religadores OSM da NOJA Power. O projeto utiliza um sistema de isolamento em sólido dielétrico em epóxi que protege todos os componentes internos do sistema, mas para reduzir a imunidade epóxi à radiação solar todo o conjunto do equipamento é revestido em aço inoxidável. Esse conjunto é vedado a um nível de proteção IP66, que fornece confiabilidade de serviço, independente do ambiente operacional. O uso de buchas de silicone para cobrir os terminais com isolamento de epóxi oferece uma redução ainda maior aos efeitos ambientais. Embora as tecnologias anteriores estejam sujeitas ao envelhecimento quando expostas à radiação solar, o Religador OSM da NOJA Power é amplamente imune a tais efeitos.
O Religador OSM da NOJA Power está em serviço em 87 países do mundo, e uma lição fundamental para o design ambiental que foi demonstrada por este produto é a necessidade de todas as superfícies expostas e componentes serem devidamente avaliados. Os Religadores OSM foram utilizados para substituir inúmeros religadores defeituosos de gerações passadas, onde os dispositivos empregados incluíam pontos fracos quanto a proteção ambiental, causando falta prematura.
O sistema de religadores OSM da NOJA Power é completamente vedado com aço inoxidável 304 em todas as conexões, cabeamento isolado e possui uma opção de aprimoramento para aço inoxidável náutico 316 em todo o sistema. Na experiência da NOJA Power, o 316 é necessário apenas nos ambientes costeiros mais adversos.
Um outro ponto positivo para o desempenho ambiental do sistema de Religadores OSM é o reconhecimento pelo teste bem-sucedido no KIPTS na Cidade do Cabo, amplamente reconhecido como o teste mais árduo para o alto desempenho sob poluição e sob a implacável névoa salina do Oceano Atlântico. O religador OSM passou com sucesso na realização deste teste por ambos os ciclos, de Inverno e Verão.
“É muito comum que nos dias de hoje a avaliação de uma proposta baseie-se somente no menor valor ofertado, sem considerar a confiabilidade ou a expectativa de vida útil do equipamento”, relata o diretor administrativo da do Grupo NOJA Power, Neil O''Sullivan. “Todo o custo de operação ao longo da vida útil deve ser considerado em qualquer avaliação de propostas comerciais, visando garantir o melhor resultado de CAPEX enquanto este equipamento estiver ativo.”
A seleção do material do equipamento de distribuição é um componente integral de qualquer especificação de equipamento. Em um ambiente operacional onde o foco permanece nas Despesas Totais (TOTEX), é importante considerar os riscos e os custos operacionais da redução de especificações de seleção de materiais em equipamentos de rede. Ao estipular especificações de ativos da rede, engenheiros das concessionárias pensam em reduzir o risco de faltas prematuras destes equipamentos, permitindo custos operacionais e preços mais baixos para os consumidores de energia.
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